Em um mundo cada vez mais conectado, a troca de tecnologias e práticas de construção entre Brasil e Estados Unidos destaca-se como um fator crucial para o avanço de infraestruturas críticas, especialmente data centers. Durante uma recente visita aos Estados Unidos, Sergio Colhado, Diretor de Operações da Mendes Holler, que esteve entre os dias 6 e 10 de agosto nos Estados Unidos, ao lado de parceiros estratégicos observou as semelhanças entre os métodos construtivos e o alto padrão de materiais e equipamentos utilizados em grandes obras de data centers em Phoenix. Essa experiência revelou que, apesar de diferenças culturais e regulatórias, ambos os países compartilham um compromisso com a qualidade e a inovação.
O Brasil, em particular, vem atraindo investimentos significativos em data centers,
impulsionados por uma oferta robusta de energia limpa e uma política de incentivos fiscais. Segundo uma matéria recente do O Globo, o país está projetado para dobrar sua
capacidade de data centers até 2026. Essa expansão não é apenas uma resposta à
crescente demanda por processamento de dados, mas também um reflexo do ambiente
colaborativo internacional, onde práticas e técnicas são não apenas importadas, mas
também adaptadas e aprimoradas localmente.
A qualidade dos materiais e a preocupação meticulosa com as instalações elétricas,
mencionadas por Sergio, ecoam as práticas vistas nos EUA, demonstrando que o
aprendizado é mútuo. Projetos como esses não apenas fortalecem as capacidades técnicas nacionais mas também solidificam relações internacionais na indústria de data centers, permitindo que Brasil e EUA continuem na vanguarda da inovação tecnológica em infraestruturas críticas.
Similaridades e Diferenças: Brasil e EUA em obras de Missão Crítica
Ao visitar as obras de data centers nos EUA, Sergio notou que, embora haja
particularidades nas demandas de cada país, as práticas de construção e instalação são
bastante semelhantes. A robustez dos projetos, o detalhamento técnico e o nível de
exigência em termos de padrões de segurança são fatores compartilhados por ambas as
nações. No Brasil, as obras de grande porte, como data centers e hospitais, seguem
padrões globais de excelência que se alinham com as práticas observadas nos Estados
Unidos.
No entanto, um dos pontos que mais chamou a atenção de Sergio foi a qualidade dos
materiais utilizados e a infraestrutura de equipamentos e ferramentas que os norte-
americanos empregam. O investimento em tecnologias de ponta é visível, especialmente no que diz respeito à parte elétrica, onde a precisão na instalação de cabos de potência é uma prioridade. Um pequeno erro nesse tipo de instalação pode comprometer o funcionamento de todo o projeto, algo que também é uma preocupação no Brasil.
A Tecnologia como Ponte entre Continentes
A integração de tecnologias entre Brasil e EUA tem sido uma via de mão dupla. Enquanto o Brasil se beneficia de inovações desenvolvidas no exterior, como o uso de ferramentas mais sofisticadas e materiais de alta performance, os engenheiros brasileiros também contribuem com sua expertise, especialmente em questões relacionadas à adaptação de projetos a diferentes realidades climáticas e ambientais.
Sergio destacou ainda que, além da parte técnica, a visita também foi uma oportunidade
valiosa para fortalecer os relacionamentos com profissionais parceiros. A troca de
experiências entre equipes qualificadas enriquece o conhecimento técnico e abre espaço para inovações que podem ser aplicadas nas obras brasileiras.
Caminhos para o Futuro
O setor de engenharia no Brasil tem se aproximado cada vez mais dos padrões globais,
principalmente em obras de grande escala e missão crítica, como data centers. Empresas como a Mendes Holler, que atuam na linha de frente de projetos complexos, têm investido na atualização constante de suas equipes e na adoção de práticas que garantam a eficiência e a segurança em cada etapa do processo.
A experiência de Sergio nos EUA é um reflexo dessa busca por inovação e excelência,
mostrando como a troca de conhecimentos entre países pode contribuir para o
desenvolvimento de soluções mais eficazes e robustas. Com a crescente demanda por
obras especializadas, como data centers e instalações prediais seguras, essa sinergia entre Brasil e EUA se torna cada vez mais essencial.
Conclusão
A colaboração internacional em construção de infraestruturas críticas não apenas facilita o compartilhamento de melhores práticas, mas também estabelece um terreno comum para futuras inovações. Enquanto o Brasil se prepara para uma expansão significativa de seus data centers, as experiências compartilhadas com os Estados Unidos servirão como
alicerce para futuros projetos, garantindo que ambos os países alcancem novos patamares de excelência em construção e tecnologia.
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